Thai Massagem

Sexta-feira, 14h da tarde em Bangkok. Calor, claro, mais o dia amanheceu chuvoso e estranho, então, o programa de ir ao Chinatown ficou para um outro dia.

Pois bem, decidi que iria então, nessa mesma tarde, ao centro de massagem. Fica logo na esquina da casa da Tia Kó. Fui eu - alone - me aventurar, como uma boa (e destrambelhada) turista.

De cara, quando cheguei na clínica, tudo era escrito em Thai e todas as atendentes falavam só em Thai. Pensei: ferrou, melhor voltar pra casa e deixar essa coisa de massagem para outro dia.
Mas eis que na mesma hora em que eu decido por ir embora uma atendende veio até mim e logo conseguimos estabelecer um diálogo em inglês. E então, ao ler algumas opções no cardápio (em inglês, claro) entre aromaterapia, foot massagem e coisas do tipo, me decidi: vou fazer "TRADICIONAL THAI MASSAGEM" imaginando a coisa mais relaxante que meu corpo necessitasse naquele momento e melhor, a coisa mais indicada para mim, uma curiosa da cultura Thai.

Pois bem, morri em 450 bath, depois entrei para uma salinha onde troquei meu lindo par de sandálias por um chinelo de bamboo (ao meu ver, sei ládizer exatamente o que era aquilo). Subi umas escadinhas e cheguei até um quarto reservado. Parecido mesmo com um quarto de hotel tradicional, um pouco menor, talvez. Nesse quarto, dois colchonetes, um ao lado do outro como se fossem duas caminhas de solteiro. Ali tinha uma roupa para que eu pudesse me trocar. Dai eu já notei que as coisas iam meio estranhas. Mas enfim, me troquei. Uma calça larga que me lembrou um pouco as calças de kimono de judô dos meus irmãos e uma blusinha ainda mais horrorosa. E assim fiquei, confortavelmente deitadinha até que a pessoa (Thai) viesse me fazer a tal massagem, até então, relaxante.
Entra uma mulher, com umas toalhas enroladinhas e imersas numa água quente. Ela começa com esses paninhos nos nosso pés... um luxo de bom!
A única parte boa, por sinal. Dai pra frente é dor que não acaba mais. A mulé aperta tudo, parecia que ia me quebrar... ela sobe em cima da gente, dá socos, estala, alonga, estica, puxa... Puta merda!!
Num determinado momento a mulher me disse alguma coisa, isso foi no mesmo momento que fiz uma cara bem feia, como não sabia se a pergunta era "tá bom?" ou "tá doendo muito?" preferi responder "mais ou menos" achei que era menos risco, mas enfim... me valeu a experiência.
Ao chegar de volta em casa e conversando com o Son, logo descobri que fiz a massagem indicada para atletas, pessoas que precisam voltar a coluna pro lugar, etc, etc, etc... Putz... roubada!
Mas voltarei, e dessa vez para fazer a massagem correta e relaxante que eu tanto esperava da Tailândia. rs.

Claro, não tenho fotos dessa tragédia e, fiquem vocês sabendo, durou 2h. Uauuuuuuuu!!!

Mas para não ficar sem registro, algumas fotos da clínica.